segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Dr. Jivago - Filme completo - Dublado e legendado - Português BR - Grátis...

Assista dublado aqui...



Assista legendado aqui...



O filme é um longa-metragem com duração de 3 horas e 12 minutos... É uma raridade na versão dublada em português BR.  É um clássico do cinema mundial.

Caro amigo,
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  • Minha dica, assista aqui mesmo no Blogue na função Full Screen (Tela cheia).
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    trabalha em sintonia com o IE...


Sinopse:
A nação é a Rússia, um orgulhoso país prostrado de joelhos pela revolução. O homem é Jivago, um talentoso poeta e dedicado cirurgião a quem a guerra não poupou, dividido entre a meiga mulher com quem casou e a fogosa mulher que não consegue esquecer.

Baseado no romance de Boris Pasternak, vencedor do Prémio Nobel, este poderoso, mas sensível filme, arrecadou Óscares para Melhor Fotografia, Melhor Argumento, Melhor Música Original (que inclui o inesquecível «Lara's Theme»), Melhor Cenografia e Melhor Guarda-Roupa.

Uma 'produção brilhante' (Chicago Tribune) a todos os níveis, Doutor Jivago é a Sétima Arte no seu esplendor.

Épico baseado no romance homônimo de Boris Pasternak, Dr. Jivago virou fenômeno. As platéias se emocionaram com a história de um médico e poeta que inicialmente apoia a revolução Russa, mas, aos poucos, se desilude com o socialismo e se divide entre dois amores: a esposa Tania (Geraldine Chaplin) e a bela plebéia Lara (Julie Christie). O Tema de Lara (Lara's Theme), composto por Maurice Jarre, virou um clássico do gênero.

A visão poética de Lean oferece imagens inesquecíveis. São marcantes cenas como a da estrela vermelha brilhando sobre a entrada do túnel no qual entram e saem trabalhadores, outra em que uma criança surge através da vidraça gelada na qual os galhos batem, o ataque da cavalaria contra os bolcheviques ou a maneira que os flocos de neve se transformam em flores, e uma flor se transmuta no rosto de Lara.

O romance de Pasternak foi aclamado quando de sua publicação, em 1958, como um ousado desafio à censura russa. A política, porém, é apenas pano de fundo como eln E o Vento Levou... a ideologia jamais passa para primeiro plano. Na verdade, a história começa na Rússia czarista, passa pela devastação da Primeira Guerra Mundial, o caos da Revolução Bolchevique, a Guerra Civil Russa, os expurgos e crises dos anos 20 e 30.

Dr. Jivago conta uma história diferente da que nos mostram os livros: cheia de sentimentos pessoais de indivíduos comuns que amam e sofrem em qualquer época, turbulenta ou tranqüila. E nos lembram que o Estado qualquer Estado é formado por pessoas assim.

A narrativa é feita em flashback a partir do general do exército vermelho Yevgraf (Alec Guinness, da série Guerra nas Estrelas e Passagem Para a Índia) que interroga uma jovem (Rita Tushingham) na esperança de resolver um mistério de família: o que teria acontecido com sua sobrinha depois da morte do seu meio irmão, doutor Jivago?

Jivago (Ornar Sharif, de A Noite dos Generais, que foi indicado ao Oscar O de Melhor Ator Coadjuvante por Lawrence da Arábia) é um humanista e um intelectual, um homem das artes e da medicina como Tchekhov. 

Ele se divide entre duas mulheres: Tonya (Geraldine Chaplin, de Ana e os Lobos e A Época da Inocência), com quem ele casa, e Lara (Julie Christie, de Coração de Fogo e Shampoo), a quem ele ama. Jivago conhecera Lara no leito de morte de sua mãe, onde ela foi seduzida pelo desonesto e devasso amante da mãe, Victor Komarovsky (Rod Steiger, indicado ao Oscaro de Melhor Ator Coadjuvante por Sindicato de Ladrões, de Melhor Ator por O Homem do Prego e vencedor da estatueta de Melhor Ator por No Calor da Noite).

Mais tarde, ao vê-la entrar numa festa de casamento, Jivago percebe-se fuzilando Komarovsky, e começa a compreender seus sentimentos e o que ele vai carregar através de seu casamento. Mais tarde, Lara se casa com o jovem idealista Pasha Antipov (Tom Courtenay).

As vicissitudes da história unem e separam Lara e Jivago diversas vezes. O labirinto de encontros e desencontros vai sendo reconstruído pouco a pouco e mostram a História como uma força moldada pelo homem que, por sua vez, é capaz de moldar a vida de cada indivíduo.

Prêmios: Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Trilha Sonora Original e Figurino. Indicações para Melhor Filme, Diretor, Ator Coadjuvante (Tom Courtenay), Edição e Som. 

domingo, 16 de dezembro de 2012

A FICHA AINDA NÃO CAIU PARA O LULA

Se acreditar que estes aqui o defenderão, Lula acabará na mesma cela do Zé Dirceu...
 Por Celso Lungaretti
         Jornalista e escritor
 
Discursando para a esquerda chique em Paris, o ex-presidente Lula disse não só querer o voto dos empresários se um dia voltar a ser candidato, como ter "orgulho de dizer que eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida" quanto nos seus governos.

É verdade, mas não por mérito do Lula. Ele apenas manteve a política econômica neoliberal de FHC, cumprindo fielmente o pacto que firmara com os grandes capitalistas em 2002, resumido em quatro palavras: o lucro é sagrado. E, portanto, intocável, ou  imexível  (no jargão lulesco).

Num contexto internacional mais favorável para a economia brasileira, os burguesões nadaram em dinheiro e os principais bancos cansaram de anunciar recordes de faturamento.

Se é DISTO que o Lula se orgulha, então que vá agora procurar sua turma na Fiesp e na Febraban.

Com o risco de os donos do Brasil preferirem hoje outros serviçais. É o que tudo indica estar ocorrendo, pois só ingênuos engolem que a sequência de duros golpes no lulismo seja mera coincidência.

Todos estamos dispostos a defender com unhas e dentes um Lula que volte a confrontar a burguesia, como fazia nos bons tempos.
Mas, se ele preferir mendigar o apoio dos burgueses, não vai ter os melhores ao seu lado e os piores, inevitavelmente, o trairão. Sua queda deverá ser  melancólica.

Quem viver, verá!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Para ter a benção da burguesia em 2014, Dilma “rifa” Lula e o PT com a Operação “Porto Seguro”


  Por Liga Bolchevique Internacionalista

Estamos vendo diariamente na mídia murdochiana uma ofensiva orquestrada contra o PT e Lula. Os jornalões, a Veja e a Rede Globo vêm preservando Dilma justamente porque querem abrir ainda mais o fosso entre a “gerentona” servil e seu doente padrinho político, um líder popular ainda forte no imaginário dos trabalhadores. 
 
Está cada vez mais claro que a estratégia é minar a imagem de Lula, “impor” ao PT a candidatura de Dilma em 2014 e preparar a transição para um outro eixo de poder político, ligado a oposição conservadora, em 2018. O fato do PSDB lançar Aécio Neves como candidato a presidente na mesma semana que estourou o escândalo envolvendo o “affair” de Lula (Rose) através da “Operação Porto Seguro” obviamente não é um acaso. 
 
A burguesia brasileira e seus barões já estão movendo as peças no jogo de xadrez da sucessão presidencial, tendo um amplo leque de opções que inclui também Eduardo Campos, Joaquim Barbosa e Marina Silva. Desejam reeleger uma Dilma completamente servil e cada vez mais frágil para assegurar esta transição “lenta, gradual e segura”, inexorável na medida em que os capitalistas pretendem desferir ataques de maior envergadura contra os trabalhadores e precisam de um governo mais à direita alinhado automaticamente com este objetivo, uma gerência que supere o acordo personificado por Lula em que a burocracia sindical cutista (e seus satélites) é intermediária do pacto de estabilidade do regime via a cooptação material e política. 
Este “modelo” deu certo até agora, mas a crise econômica mundial exige que o Brasil dê uma parcela maior de contribuição ao plano de ajuste e austeridade ditado pelo imperialismo, o que significa uma ofensiva mais profunda sobre direitos e conquistas dos trabalhadores.
É sintomático que já a mais de uma semana tenha estourado a “Operação Porto Seguro” e a esquerda mantenha um silêncio sepulcral. Obviamente não estamos falando do PT e PCdoB, que timidamente saíram em defesa de Lula. O PT inclusive fez uma reunião este final de semana “criticando a mídia”, mas simplesmente para marcar posição. Anunciou a eleição de sua direção nacional para 2013 e um “congresso programático” para início de 2014, onde deve selar a candidatura de Dilma a presidente, desfazendo-se dos planos iniciais de Lula voltar ao Planalto, justamente porque o ex-metalúrgico já jogou a toalha frente a última investida da PF e da Globo/Veja contra ele e seu “affair”. Estamos nos referindo a chamada “oposição de esquerda” encabeçada pelo PSOL e ladeada pelo PSTU e PCB. Ao que parece, estes partidos que apresentaram o STF como um tribunal “ético” acima das classes sociais e saudaram o julgamento do chamado “mensalão” que condenou Dirceu e Genoíno como um “marco histórico” (reclamando apenas que este também puna o PSDB o que será feito condenando possivelmente Eduardo Azeredo), esperam a mídia “fritar” ainda mais Lula e seu séquito corrupto para se somar a sanha da “oposição conservadora” (PSDB, DEM, PPS) e pedir a “cabeça” do ex-presidente, rifado por Dilma. Como desejam tirar algum dividendo eleitoral em 2014, querem ver o circo eleitoral pegar fogo para dentro das regras da democracia burguesa conseguir alguns postos parlamentares valendo-se de uma crise que esperam atinjam a popularidade do PT e o governo Dilma.
De nossa parte, os marxistas revolucionários que fazemos desde o início da gestão da frente popular, há mais de 10 anos, uma oposição de classe, operária e revolucionário aos governos Lula-Dilma, declaramos que os trabalhadores não têm nada a ganhar com esta ofensiva da mídia contra o PT. Ainda que caracterizemos que se trata de uma guerra de quadrilhas burguesas, sabemos perfeitamente que a ofensiva em curso visa estrategicamente atacar os direitos democráticos dos trabalhadores e suas parcas conquistas sociais. O engodo da “luta contra a corrupção e a moralidade pública” não passa de uma farsa para enganar ingênuos e atrair a classe média, ávida por ver alguém ser jogado na fogueira. Longe de uma “superação à esquerda” do PT como vende o PSTU ou o PSOL, a tendência na conjuntura nacional é que se fortaleçam alternativas à direita, que usando o discurso da ética na política, agrupem os setores mais reacionários, hoje debilitados no campo eleitoral.
O PT e a frente popular, até porque se converteram em sustentáculo do regime político burguês, são incapazes de enfrentar esta ofensiva. A “fuga” de Lula para a Europa, seu silêncio vergonhoso e as declarações ultra-defensivas de Gilberto de Carvalho e do Ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, ambos afirmando que o governo Dilma e sua PF “cortam na própria carne” demostram que nunca romperão o pacto de governabilidade pontificado com a burguesia e seus barões, preferindo serem rifados a entrar em confronto com seus amos capitalistas. É tarefa dos revolucionários fazer desde já a leitura que estamos vendo por em marcha os primeiros passos da transição de um governo de frente popular para uma coalizão de centro-direita não mais sob o comando do PT em 2018. O mais importante, porém, não é “apenas” saber que a burguesia irá trocar seus gerentes como parte de um plano estratégico mais global, mas que ela prepara um ataque profundo aos trabalhadores a ser desferido já no segundo mandato de Dilma, como parte da estratégia da classe dominante do continente, que deseja ver nos próximos anos, a começar pela Argentina, ascenderem governos alinhados com esta perspectiva. O 20-N, que teve o apoio dos revisionistas do trotskismo na Argentina, reflete bem esta trágica “aliança”. O silêncio da “esquerda” que não está no governo da frente popular se deve justamente porque ela, completamente sem rumo e norte de classe, espera passiva para ver se pode entrar de carona nos planos da burguesia. O PSOL, que já ofereceu legenda a Marina Silva e “namora” com Joaquim Barbosa, é um dos candidatos reais a tentar ser escalado para esta empreitada futura. Amapá e a vitória de sua ala fisiológica que teve o apoio do DEM e do PSDB mostrou o caminho. Nossa tarefa é justamente denunciar este engodo e forjar uma alternativa revolucionária dos trabalhadores, não visando uma perspectiva eleitoral, mas como um embrião da resistência direta e classista das massas frente ao horizonte sombrio que se prenuncia!