...Não há nenhum fatalismo histórico a tanger os partidos de esquerda ao comprometimento com o status quo como condição indispensável para crescerem; a decisão que o PT tomou há uma década, de negociar com banqueiros e grandes capitalistas a permissão para chegar ao poder e as concessões que teria de fazer em troca, não foi imposta pelos deuses, foi decidida por homens.
Agora, é imperativo provarmos ao cidadão comum que a esquerda pode decidir noutro sentido, mantendo a fidelidade a seus grandes ideais em quaisquer circunstâncias; até porque disto depende o ressurgimento da esperança na política. A minha parte eu farei.
Também quero ajudar a manter vivos alguns valores dos revolucionários da década de 1960, como o de que os vários agrupamentos da esquerda anticapitalista devem ver a si próprios como integrantes de um campo, parceiros e aliados no bom combate, e não como adversários na disputa por migalhas de poder numa sociedade desumana.
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