quarta-feira, 31 de julho de 2013

Sítio da LBI atinge a marca de meio milhão de acessos, um êxito da “tribuna eletrônica” do marxismo-leninismo!

O sítio da LBI na internet acaba de atingir meio milhão de acessos, o que parece pouco a primeira vista frente às milhares de visitas diárias às grandes páginas que campeiam a “rede”, em geral reproduzindo acriticamente o que dita a mídia “murdochiana”. 

Entretanto, para nós que construímos com grande esforço esta valiosa ferramenta de luta política-ideológica há muito a comemorar ao alcançarmos esta “modesta” marca em plena etapa de profunda contrarrevolução mundial.

 Não temos a menor sombra de dúvida que o nosso sítio é hoje uma importante referência no interior da esquerda revolucionária e da militância que se reivindica comunista, se constituindo em uma verdadeira “tribuna eletrônica”, viva e ativa do marxismo-leninismo tão bombardeado como “anacrônico” e “ultrapassado” pela burguesia, a “modernosa” intelectualidade pequeno-burguesa e até por setores da esquerda que se vergaram à democracia burguesa.

 Sem fazer qualquer fetiche ao poder da “comunicação virtual”, encaramos a tarefa de manter um sítio atualizado na internet como parte do labor militante em defesa da imprensa operária e revolucionária independente dos patrões e dos governos burgueses, já que ao lado do blog da LBI, o sítio da LBI se consolidou como um espaço para divulgar nossas posições programáticas, reforçando o papel de nossas publicações impressas, o Jornal Luta Operária e a Revista Marxismo Revolucionário.

Criado em novembro de 1999 e reformulado “graficamente” em 2008 para dinamizar o acesso e facilitar a navegação, o sítio da LBI é uma trincheira em defesa do marxismo-leninismo com artigos e polêmicas de profundo conteúdo programático, responsável por fazer um contraponto de classe à “rede” noticiosa de alienação midiática, assim como a seus “papagaios” no interior da esquerda revisionista, convertidos ideologicamente ao campo da democracia burguesa e que se “guiam” cegamente pelo que dita a grande imprensa burguesa.

 Alcançar a marca de meio milhão de acessos reflete um processo de crescimento de nossa modesta influência política, já que nossos artigos não se tratam de simples resenhas ou clippings como fazem várias correntes e partidos de esquerda, “experts” em selecionar notícias da mídia burguesa e reproduzi-las em seu sítios.

 Além disso, essa contagem foi registrada por um contador independente (WEBSTATS) inserido em nosso site, sem qualquer tipo de ingerência da LBI. 

Nosso desafio é oferecer na “rede” um instrumento para auxiliar o combate da vanguarda classista que diariamente é bombardeada ideologicamente pela mídia imperialista e pelos sites da esquerda reformista, refém das pressões da opinião pública pequeno-burguesa. 

A capacidade de “administrar” um site com a dinâmica política que imprimimos neste momento histórico da luta de classes é o resultado direto do amadurecimento da LBI e da evolução programática de seus quadros partidários refletida no nível de elaboração marxista revolucionária que, longe de capitular a uma etapa de reação mundial, mantém firme a estratégia da revolução proletária e da ditadura do proletariado.

Enquanto diversas “correntes políticas” deixam de lado os seus sítios políticos, elegendo muitas vezes o uso do Facebook para ocupar as desatualizações de suas páginas oficiais, a LBI faz questão de reafirmar a manutenção de nosso sítio, porque sua vida ativa representa uma ruptura com os padrões das “redes sociais”, onde reina superficialidade e a banalidade, além de serem monitoradas e controladas pela CIA, a fim de criar um gigantesco banco de dados referentes ao conhecimento humano, ao qual somente o imperialismo tem acesso total e controle. 

O mais importante, porém, é que em pleno século XXI o sítio mantém-se fiel aos postulados de Marx, Engels, Lênin e Trotsky, apontando a destruição violenta e revolucionária do Estado capitalista pela via da insurreição proletária como mais vigente do que nunca.

 Exatamente por não nutrirem ilusões na imprensa burguesa, estes dirigentes revolucionários sempre investiram na construção de instrumentos próprios das forças contrárias à lógica do capital.

 Não temos dúvida de que Lênin nos deixaria lições preciosas sobre a atuação da imprensa revolucionária nos tempos da internet, se somando aos que consideram fundamental ter uma “tribuna eletrônica” em defesa da teoria revolucionária. 

Aqui vale destacar o que ele já falava do papel do jornal impresso no século passado. Lênin, que viveu numa fase de efervescência revolucionária, dedicou boa parte de suas energias para construção de meios de comunicação comunistas, centrando à época no jornal partidário suas principais atenções: “O jornal não é apenas um propagandista coletivo e um agitador coletivo.

 Ele é, também, um organizador coletivo. Neste último sentido, ele pode ser comparado com os andaimes que são levantados ao redor de um edifício em construção, que assinala os contornos, facilitam as relações entre os diferentes pedreiros, ajudam-lhes a distribuírem tarefas e a observar os resultados gerais alcançados pelo trabalho organizado”.

 Nosso sítio segue, no campo virtual e ao lado de nossas publicações impressas e do blog da LBI, exatamente as lições deixadas por Lênin, intervindo ativamente na luta de classes e coletivizando as ácidas lições dos combates, de forma regular tanto no terreno impresso como no campo da mídia eletrônica, edificando os “andaimes” que o velho bolchevique nos ensinou.

A imprensa operária que não se rendeu aos “modismos” ideológicos da mídia capitalista, a exemplo do Facebook, tem um enorme papel na formação e informação de uma nova geração de militantes revolucionários que “teimam” em não acreditar nas verdades absolutas do deus mercado.

 Por isso, o fortalecimento da imprensa operária e suas posições políticas principistas, a ação consciente das massas dirigida por um partido revolucionário, são os elementos-chaves para a liquidação do Estado burguês e a exploração capitalista, de cujas cinzas erguer-se-á a sociedade socialista.

 Balizados por estas perspectivas, fica o convite para que os companheiros leitores e simpatizantes visitem o sítio da LBI ainda com mais frequência, contribuindo para que ele tenha uma longa vida militante pela frente! 

Atuando também como um “organizador coletivo” em pleno Século XXI, reafirmamos nosso compromisso que o sítio reflita não só as principais polêmicas que permeiam o movimento de massas e sua vanguarda política, mas que expresse o lento trabalho de nossa corrente de agrupar os melhores quadros e militantes na tarefa de reconstruir a IV Internacional!

Aproveitamos a oportunidade para agradecer os leitores do sítio da LBI por ter possibilitado atingir a marca de meio milhão de acessos. 

Os que formamos sua equipe editorial orgulhamo-nos de através deste instrumento militante ser o fio de continuidade do genuíno marxismo-leninismo, apesar de nossas modestas forças, quando praticamente todas as organizações políticas vêm sucumbindo pusilanimemente às pressões da opinião pública mundial pequeno-burguesa, produto da mais nefasta ofensiva contrarrevolucionária do imperialismo, seja no âmbito militar, cultural, ideológico, ou dos costumes etc. 

Estamos conscientes de nossas dificuldades programáticas, limitações organizativas e das tremendas forças centrífugas que atuam para a liquidação física e política de uma organização revolucionária que não tem medo de enfrentar a contramão do oportunismo, a frente popular e o ódio de classe de nossos inimigos capitalistas.

Por esta razão afirmamos: vida longa ao sítio da LBI, um bastião na luta pela construção de um genuíno partido operário revolucionário e internacionalista, uma “tribuna eletrônica” do marxismo-leninismo

LIGA BOLCHEVIQUE INTERNACIONALISTA

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Em troca de indenizações milionárias, PSTU lava a cara dos pelegos de ontem e de hoje na “Comissão da Verdade” do governo Dilma!


 

Caro leitor, essa é uma boa matéria jornalística (porque não?), produzida pela LBI que, em síntese, torna-se um documento importantíssimo ao relatar com veracidade os fatos históricos (no qual também participei) do período que antecedeu a abertura política em 1985. 

Na verdade, fatos esses ocorridos ainda no ano de 1983 em São Paulo (cidade onde vivi por muitos anos), como relatei em alguns episódios numa postagem mais abaixo e em outro blogue: http://tijoladasnamentira.blogspot.com (mais detalhadamente) no ano de 2011. 

Enfim, particularmente este documento em forma de uma matéria jornalística me agrada muito, mais precisamente porque desnuda várias facetas ocultas pelo tempo da história. 

É um grande relato baseado também numa analise conjuntural contemporânea que precisa ser levada ao conhecimento (para debates) junto às militâncias dos movimentos sociais, mesmo que o assunto inicial trate do recebimento compensatório por serviços "X9" prestados aos algozes, na forma de delatores, enquanto militantes naquele período ditatorial... 

Trata-se na verdade de um "grupelho" de dirigentes sindicais abrigados em partidos revisionistas que, infelizmente agem ainda nos dias de hoje a serviço da classe dominante, utilizando-se também desses partidos como vetores dos seus objetivos de traição de classe...


Por liga Bolchevique Internacionalista

Ocorreu nesta segunda-feira, dia 22 de julho, no Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical em São Paulo, o “Ato Sindical Unitário” promovido pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) criada pelo governo federal com todas as centrais sindicais, inclusive a CSP-Conlutas.

 O pretexto foi “relembrar os 30 anos da greve geral de 1983”, apresentando-a como um fato político importante para o fim da ditadura militar instaurada via golpe contrarrevolucionário de 1964.

A atividade foi organizada pelo “Coletivo Sindical de apoio ao Grupo de Trabalho da Comissão Nacional da Verdade” estando presentes além dos atuais representantes da burocracia sindical “chapa branca”, pelegos que no passado atacaram abertamente ativistas classistas em nome da política de subordinar o movimento operário à oposição burguesa agrupada do MDB.

O porta-voz da CSP-Conlutas e dirigente nacional do PSTU, Luís Carlos Prates, conhecido como Mancha saudou entusiasticamente o ato político coordenado por Rosa Cardoso (membro da CNV mais próxima da presidente Dilma), aproveitando para reforçar os pedidos dos morenistas por “reparação material” aos militantes e sindicalistas ligados à Convergência Socialista e ao Alicerce (ALS), perseguidos pela ditadura militar.

Vergonhosamente, PSTU e a Conlutas lavam a cara dos pelegos de ontem e de hoje para em troca receber indenizações milionárias do Estado burguês!


Cinicamente, a CNV nascida de um acordo entre Dilma e os militares, usou a greve geral de 1983 como pretexto para promover seu ato político espetaculoso. Na verdade, na greve geral de 21 de julho de 83 convocada pela “unidade” dos dirigentes sindicais da “Comissão Nacional Pró-CUT” (que posteriormente implodiu) foi em grande parte sabotada pelos pelegos da CGT, que agora comemoraram esta data!

O governador de São Paulo, Franco Montoro (PMDB), expoente da oposição burguesa apoiada pelos pelegos, reprimiu o movimento de massas em uma ação coordenada com o II Exército e a PM. A paralisação foi forte no estado de São Paulo e só não foi maior no resto do país pela atuação boicotadora dos dirigentes sindicais que se mantinham agrupados no PMDB (PCB, PCdoB, MR-8) atuando contra a CUT e o PT.

Hoje a maioria do que restou destes pelegos traidores e seus herdeiros políticos (que se abraçam em festa com o PSTU/Conlutas) está abrigada nas direções das centrais sindicais “chapa branca” mais direitistas, particularmente na CGTB, CTB, CSB, Nova Central e UGT.

Agora, juntos com a CUT totalmente domesticada e corrompida, esta canalha sustenta o governo Dilma. Muitos destes pelegos da CGT inclusive entregavam para os patrões e a polícia ativistas classistas, como vimos na época das disputas da pelegada da CGT contra o MONSP nos metalúrgicos da capital paulista.

 Bira, o atual presidente da CGTB, por exemplo, que estava no ato com Mancha “comemorando” a greve geral de 1983 é o mesmo sindicalista e dirigente do MR-8 (agora PPL) que atuava como “tropa de choque” (armados, inclusive) do pelego-mor “Joaquinzão” (metalúrgicos de São Paulo) contra os militantes da Oposição Metalúrgica!

Como se observa, o “Ato Sindical Unitário” deste dia 22 tratou-se de uma falsificação histórica, onde o PSTU e a Conlutas serviram para dar uma cobertura de esquerda à operação midiática montada pelo Planalto, já que formalmente os morenistas não apóiam o governo Dilma e foram vítimas da ditadura militar.

 Sem dúvida, Mancha e a direção do PSTU cobraram caro por este teatro, tanto que no próprio evento salientaram a necessidade da reparação material para seus militantes!

Os reformistas da “família chapa branca”, agora acompanhados escandalosamente pelos revisionistas do PSTU, transformaram a trajetória de luta da militância contra a ditadura em um verdadeiro “balcão de negócios”, onde a “regra” é acumular processos de “reparação” para serem “deferidos” em requintadas solenidades oficiais pelos mesmos governos “democráticos” que massacram a classe operária e o povo pobre e negro, que continuam a ser torturados nas delegacias das periferias deste país.

 Como marxistas revolucionários, não dissimulamos ilusões de que este regime bastardo irá punir ou condenar os agentes e mandantes da repressão que se abateu ferozmente sobre nossos camaradas, nossa justiça de classe somente emergirá quando a verdade histórica for “revelada” para as novas gerações de militantes “intoxicados” com a cortina de fumaça da democracia burguesa, ou seja a derrubada revolucionária do capitalismo foi e sempre será o norte de nossa luta!

Como mais uma manobra distracionista, bem ao estilo dos governos da centro-esquerda burguesa da América Latina, a frente popular agora sob o comando da ex-guerrilheira Dilma promove a CNV cujo móvel político é realizar um resgate “histórico” das circunstâncias e responsabilidades pelos crimes da ditadura militar, ressalvado que todos os protagonistas deste cenário de prisões, torturas e covardes assassinatos estariam resguardados de qualquer responsabilidade jurídico-criminal em função da plena vigência da “Lei da Anistia”, promulgada pelo governo do general João Figueiredo.

A partir desta “base pétrea”, ou seja, a impunidade constitucional aos genocidas, o governo federal promove toda uma sorte de “espetáculos” como o que vimos no “Ato Sindical Unitário”, que inclui expedição de certidões de óbitos, homenagens institucionais a militantes mortos (patrocinadas em muitos casos pelos próprios herdeiros do regime militar) e, o mais “importante”, é claro: “as generosas indenizações reparatórias”, como se a ideologia dos combatentes da esquerda revolucionária pudesse ser precificada.

Desgraçadamente, a maioria das organizações que se proclamam marxistas como o PSTU, além de ex-militantes e familiares das vítimas da repressão militar, aceitou o “convite” para “celebrar” o advento da democracia burguesa e suas iniciativas “compensatórias”.

Os heroicos combatentes da esquerda, que de arma em punho enfrentaram os organismos da repressão policial-militar, não estavam entregando suas vidas em nome da causa “democrática” ou em defesa programática do “estado de direito”, estavam sim combatendo decididamente pela abolição da exploração da classe operária e pela revolução socialista em nosso país.

Em nossa modesta homenagem aos que tombaram ou foram torturados pelos facínoras a serviço do capital, reafirmamos a vigência do marxismo-leninismo, a necessidade da construção do partido revolucionário e a manutenção da estratégia da guerra de classes para sepultar o modo de produção capitalista em todos os seus “formatos” políticos e institucionais.

Ao contrário do PSTU e seus afins, declaramos sem nenhuma dissimulação ou artifícios que os dirigentes da LBI que militaram no período da ditadura militar (1964-1984) não reivindicam e nem tampouco aceitam receber do Estado burguês, através de seus governos da ordem (PT, PSDB), nenhum tipo de “reparação” financeira ou reconhecimento político “democrático”.

 Nossa “recompensa” pelos sacrifícios militantes e perseguições policiais sofridas só poderá ser concedida pela classe operária, que de forma abnegada e sincera reconhece historicamente seus melhores combatentes e heróis que não se deixaram corromper ou cooptar pelas cantilenas deste regime da “democracia dos ricos”.
  

sábado, 20 de julho de 2013

Marcha dos 300 mil rumo a Brasília, porque não?




Pensando com meus "botões", lembrei-me que os quebra-quebras que estão acontecendo no Brasil desde o mês de junho, na verdade, não é diferente daqueles que aconteceram em 1983 (também participei em ações diretas) pelo centro velho de São Paulo, pelas ruas Direita, Barão de Itapetininga, 7 de Abril, Barão de Paranapiacaba, Largo do Café, Rua 15 de Novembro, Conselheiro Nébias, Viaduto do Chá, Praça Clóvis, Praça Rui Ramos, Praça da República, Largo São Bento, na Praça da Sé e nos entorno.

Enfim, fato este que foi um dos instrumentos e o estopim que forçaram o retorno a democracia (não foi somente os comícios das “Diretas Já” ocorridos  na Praça da Sé e no Vale do Anhangabaú).

Naquela época muitas lojas também foram saqueadas, dezenas de bancos tiveram suas fachadas destruídas (principalmente os da Rua 15 de Novembro), e órgãos públicos municipais e estaduais também foram atingidos... 

Bem, alguns pesquisadores meia boca de hoje, talvez não consigam enxergar desta maneira todo aquele acontecimento.

 Os Jornais “O Estado de São Paulo”, “Folha da Tarde”, “Diário Popular” e “Folha de São Paulo” entre outros, noticiaram a revolta popular.

 E, semelhante aos acontecimentos deste ano de 2013, através do PIG, incentivaram a repressão e a prisão dos participantes, incluindo a divulgação das fotos dos manifestantes, tal qual vem ocorrendo agora, entregando-os ao DOPS e a Policia Federal...

O fato é que aquela situação ajudou muito nas mudanças que viriam a acontecer dois anos após. E, vale lembrar que ainda no mesmo período, apesar das reclamações semelhantes às de hoje sobre as depredações que ocorrem, os metalúrgicos da região do ABCD, de São Jose dos Campos, e Taubaté, para forçarem acordos, "riscavam" as pinturas e as latarias de todos os carros recém concluídos que ainda estavam na linha de produção.

Vocês lembram? Lula, Zé Maria e outros líderes da época, defendiam ações mais diretas contra a Ditadura Militar e a ordem burguesa estabelecida...

 Ora, a passividade exigida pelas Centrais Sindicais “chapa branca” de hoje é de dar nojo mesmo, literalmente, uma cambada de pelegos, avessos as histórias de lutas. Hoje no poder, o PT e o PCdoB juntamente com os partidos burgueses fisiologistas “gritam” pela ordem social, enquanto fazem uma rapinagem no erário público em projetos que atendem somente as demandas econômicas e financeiras da classe dominante...

O maior exemplo dessas falcatruas está na “Copa dos Ricos”, nas usinas hidrelétricas em terras indígenas, a não demarcação das terras indígenas, a não realização da reforma agrária conforme as necessidades maiores do país, a ausência de uma política nacional para a saúde pública que está em estado de coma, da educação que não funciona e não permite a inclusão social, no baixo salário dos professores (principalmente aos das séries iniciais e os do ensino médio), na miséria do salário mínimo e das aposentadorias, no financiamento estatal de projetos privatizados e “privatizáveis” como os das rodovias pedagiadas em todo o país, dos aeroportos, dos portos e terminais, das ferrovias, das minerações, das facilidades para a biopirataria, hidropirataria, do código florestal nefasto ao meio ambiente, além da entrega através de leilões da soberania nacional em relação ao petróleo brasileiro, incluindo ai a própria Petrobras, em processo permanente de privatização continuada.

 É o desmonte da coisa pública a serviço da ganância do setor privado escravagista...

É por essas e outras que a população está tomando certas iniciativas que fogem do controle dos carreiristas... 

Ao PT, PCdoB e algumas tendências dispersas em outros partidos: Calem a boca!

Ainda sobre os quebra- quebra dos anos 80, segundo os meus "botões", nada mais justo do que as "centrais sindicais", os partidos de esquerda e os movimentos sociais, incluindo também a população indignada, juntamente com o movimento anarquista, porque não?

Eles foram nossos aliados em outras épocas, incluindo o combate contra a ditadura militar e nas ações diretas recentes, fazermos a "Marcha dos 300 mil" sob o eixo de um programa socialista e popular.


Ora, para um Congresso Nacional comprometido até a medula óssea com o que tem de pior neste país, e que é refém perpétuo do poder econômico, da elite financeira e industrial, dos latifundiários, nada melhor do que uma pressão direta da população organizada, com o apoio das universidades, do movimento estudantil, das centrais de trabalhadores, e dos movimentos sociais, numa ampla e gigantesca manifestação em frente ao "banker parlamentar" do poder central da burguesia...

Para os pelegos represadores das demandas trabalhistas e sociais, nada a declarar!