ÉPICO: NIKOLAS LEVA SURRA DE HADDAD EM DEBATE CARA A CARA NA CÂMARA, JOR...

O ministro Fernando Haddad foi convocado para que os dois moleques pudessem produzir material para suas redes sociais, apenas isso. A estratégia desses moleques irresponsáveis é fazer provocações insistentemente até que o ministro perca a paciência, que a partir daí eles têm o material que precisam, e é neste momento que se retiram, deixando um vácuo de questionamentos. A bancada bolsonarista gosta de convocar ministros para alimentarem suas produções de fake news e abastecerem seus redutos de aloprados, e isso é fato. Hoje a CNN sutilmente baixou o cacete no ministro, tentando vitimizar os dois moleques, com insinuações de que o Haddad ultimamente anda com certa agressividade e falta de paciência. Mas a verdade tem que ser dita. A CNN está mergulhada de cabeça no projeto de campanha midiática em favor da candidatura do Tarcísio e se utiliza de matérias jornalísticas para imprimir o desgaste do governo Lula em favor do candidato da Faria Lima, lembrando que o principal acionista da CNN é também o principal acionista do Banco Inter. A maioria dessas concessões públicas (Globo, SBT, Record, Jovem Pan, Band) é concedida no âmbito da liberdade de expressão, no direito da informação, mas, no andar da carruagem, seus beneficiários aliam-se a ideologias e ao sistema financeiro e passam a ser porta-vozes políticos desses setores, agindo descaradamente, num pressuposto de liberdade de expressão contra o estado e os governos, burlando as leis de concessões, impondo-se para que o estado e a sociedade aceitem esse modus operandi, como se legítimo fosse. Empresas de comunicação, como rádios e TVs, não são partidos políticos, e como tal deveriam comportar-se, pois a principal regra a elas concedidas é a do exercício honesto da informação de utilidade pública. O governo brasileiro deveria chamar os representantes deste setor para uma conversa olho no olho, à luz da legislação vigente. Obviamente que dirão que está havendo interferência do estado. Mas afinal, não é o Estado o titular das radiofrequências ou radiodifusão de som e imagem? Não existem multas e advertências públicas para essas ações criminosas ou delituosas desses senhores concessionários deste serviço público, que se acham acima das leis? Não podemos aceitar passivamente que veículos de comunicação de concessões públicas sejam porta-vozes de partidos políticos, quando, por força de lei, deveriam ser imparciais e aterem-se às informações de interesse público.